terça-feira, 30 de agosto de 2011

4 estações [post 1/5 de "o poeta sem musa"

Verão,

Sol ponha-se
ponha-se dentro de mim
aguas de marco venham lavar
e levar tudo de mal que há em mim

Sol se levante e apareça
apareça mais em mim
Estrela maior, brilhe e nos faça brilhar
nos faça crescer até o outono chegar


Outono

O verão findou-se
e da minha janela vejo as folhas cairem
permaneço em ibernação
E tento de alguma forma não esfriar o meu coração

Tudo se torna tão triste, o Sol ja não brilha mais
o vento que sopra... sopra os meus pensamentos
não quero te ver, só quero te sentir
Nobre coração, deixa eu te possuir?

Primavera

e... e , e lembrar das folhas secas e cercavam o meu jardim
Mas o amor e as flores começam a brotar em mim
No doce e leve suspiro , à um brilho de um olhar
Cada detalhe começo a notar
começo a notar
começo anotar e tornar tudo poesia

A noite chega , e o fogo que me contemplava
começa a se apagar, e no breu da noite
eu começo a clariar
Sinto meus pensamentos se chegarem até mim

E penso como conseguir viver tanto tempo assim
Observo a mim mesmo, E contemplo o luar
as entranhas de uma arvore me abriga
e começo a sonhar...

Inverno

Estou caindo... caindo.... caindo...
ai... devo estar inconciente
Esse clima , gelado e escuro, me trazem lembranças
lembranças más, memórias de um poeta desiludido

Sinto tudo melhorar, bem mais rapido que antes
mas, valeu a pena...
E sinto que devo...
sim eu devo... ACORDAR PARA O VERÃO
E viver tudo novamente...


[o recomeço]


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